pack queima & drena
65,00 €
Suplemento alimentar com:
Slim Fit: Citrin® K, Spirulina, Laranja Amarga, Centelha Asiática, Gengibre, L-Carnitina, Cardo Mariano, Café Verde, Pimenta Caiena e Crómio. Atenção: Contém edulcorantes.
Drena Fit: Bétula, Cerejeira, Chá de Java, Alcachofra, Videira Vermelha, Zimbro, Hibisco, Boldo e Garcinia.
Apresentação: 2 embalagens de 500 ml.
Devido ao nosso processo de rebranding, este produto pode ser entregue com uma embalagem diferente da apresentada.
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Ingredientes Drena Fit | Toma Diária: 25 ml Tomas por embalagem: 20 | %VRN* |
---|---|---|
FOS (Frutooligossacarídeos) | 700 mg | ** |
Betula pendula, Bétula | 625 mg | ** |
Prunus avium, Cerejeira | 500 mg | ** |
Cynara scolymus, Alcachofra | 500 mg | ** |
Juniperus communis, Zimbro | 500 mg | ** |
Vitis vinifera, Videira vermelha | 375 mg | ** |
Hibiscus sabdariffa, Hibisco | 375 mg | ** |
Extrato seco de Orthosiphon stamineus, Chá de Java | 125 mg | ** |
Extrato seco de Cinnamomum cassia, Canela | 100 mg | ** |
Colina | 87,5 mg | ** |
Extrato seco de Agropyron repens, Grama | 80 mg | ** |
*VRN estabelecida pelo Regulamento (UE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011.
**VRN (valor de referência nutricional não estabelecida)
Ingredientes Slim Fit | Toma Diária: 30 ml Tomas por embalagem: 16 | %VRN* |
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Citrus aurantium, Laranja amarga | 900 mg | ** |
Centella asiatica, Centelha | 600 mg | ** |
Zingiber officinale, Gengibre | 600 mg | ** |
Morosil® | 400 mg | ** |
Silybum marianum, Cardo mariano | 180 mg | ** |
Extrato seco de Coffea arábica, Café verde Ácido clorogénico | 150 mg 67,5 mg | ** ** |
Capsicum annum, Pimenta caiena | 90 mg | ** |
Crómio | 40 μg | 100% |
*VRN estabelecida pelo Regulamento (UE) Nº 1169/2011 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Outubro de 2011.
**VRN (valor de referência nutricional não estabelecida)
Informações Complementares
📋 Modo de usar
Slim Fit: Diluir 30 ml em 1,5 litros de água e beber ao longo do dia.
Drena Fit: Diluir 25 ml em meio litro de água e beber ao longo da manhã preferencialmente fora das refeições. Diluir 25 ml em meio litro de água e beber ao longo da tarde preferencialmente fora das refeições.
🌿 Composição
Drena Fit: Água Purificada; Fructo-oligossacarideos (FOS); Betula pendula, Bétula, folhas; Prunus avium, Cerejeira, pedúnculos; Cynara scolymus, Alcachofra, folhas; Juniperus communis, Zimbro, bagas; Vitis vinifera, Videira vermelha, folhas; Hibiscus sabdariffa, Hibisco, flor; Extrato seco de Orthosiphon stamineus, Chá de java, partes aéreas; Extrato seco de Cinnamomum cassia, Canela, casca, 10% Polifenóis; Bitartarato de colina; Extrato seco de Agropyron repens, Grama, rizoma; Aroma; Conservantes: Benzoato de sódio, Sorbato de potássio; Regulador de acidez: Àcido cítrico; Edulcorante: Glicosídeos de esteviol.
Slim Fit: Água Purificada; Citrus aurantium, Laranja amarga, casca; Centella asiatica, Centelha, folhas; Zingiber officinale, Gengibre, raíz; Morosil® – Extrato seco de Citrus sinensis, Laranjeira, fruto; Silybum marianum, Cardo mariano, planta; Extrato seco de Coffea arábica, Café verde, sementes, 45% Ácido clorogénico; Capsicum annum, Pimenta caiena, fruto; Aroma; Conservantes: Benzoato de sódio, Sorbato de potássio; Regulador de acidez: Ácido cítrico; Edulcorante: Glicosídeos de esteviol; Picolinato de crómio (Crómio).
🛡️ Alegações de Saúde
A colina contribui para o normal metabolismo da homocisteína.
A colina contribui para o normal metabolismo dos lípidos.
A colina contribui para a manutenção de uma função hepática normal.
O crómio contribui para o normal metabolismo dos macronutrientes.
O crómio contribui para a manutenção de níveis normais de glicose no sangue.
🔎 Advertências
Não exceder a toma diária recomendada. Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado. É importante um regime alimentar equilibrado e um modo de vida saudável. Em caso de gravidez ou amamentação a toma deve ser feita sob indicação médica. O produto não deve ser utilizado no caso de hipersensibilidade, alergia e quando estejam descritas interações de outro produto com qualquer um dos constituintes da formulação. Preservar ao abrigo da luz, do calor e da humidade. Conservar em local seco na embalagem original e a temperatura inferior a 25ºC. Manter fora do alcance e da visão das crianças. Agitar antes de tomar. Produto sujeito a depósito. Suplemento alimentar. Contém edulcorante.
📍 Importante
Apesar de integralmente sustentada em fontes de referência com reconhecido valor e prestígio nacional e internacional, a informação contida nestas páginas não pode ser considerada como exaustiva ou, apesar de todos os esforços de melhoria contínua, isenta de incorreções inadvertidas. As plantas e seus derivados utilizados na preparação de suplementos alimentares têm efeitos nutricionais, e podem interagir com medicamentos e outros suplementos. A sua inclusão em produtos para consumo humano obriga à prévia determinação de segurança, porém, essa segurança depende de uma utilização responsável. A Nutriama não assume qualquer responsabilidade por problemas decorrentes da má utilização da informação disponibilizada. Se precisar de aconselhamento específico, deverá recorrer diretamente a um profissional devidamente qualificado.
Principais Ingredientes
FOS (Frutooligossacarídeos)
Os Fruto-oligossacarídeos são um dos prebióticos mais estudados, sendo hidrossolúveis e baixos em calorias. Estes vão auxiliar na redução dos níveis de colesterol, inibir o crescimento de bactérias putrefactivas prejudiciais e melhorar a absorção de minerais, como o Cálcio e Magnésio, no intestino. São uma fonte de carbono preferencial para probióticos, aumentando o crescimento da microbiota intestinal benéfica e sendo por isso utilizados como prebióticos funcionais em suplementos alimentares.
Além de efeitos bifidogénicos, a ingestão regular e adequada de FOS apresenta mais valias em problemas associados a distúrbios gastrointestinais, cardiovasculares, obesidade, diarreia, osteoporose, arterosclerose e diabetes tipo 2. Adicionalmente, promove a digestão e o metabolismo da lactose, a reciclagem de substâncias como o estrogénio e a síntese de vitaminas do complexo B e de imunoestimulantes com atividade anti-tumoral.
São conhecidos por estimular a absorção de água e eletrólitos na mucosa intestinal e reduzir a formação de genotoxinas e enzimas que formam carcinogénios no intestino. Atribui-se assim ao seu consumo, a redução do potencial de risco de várias patologias associadas a um elevado nível de bactérias intestinais patogénicas, como as doenças auto-imunes, cancro, acne, cirrose, obstipação, intoxicação alimentar, alergias e intolerâncias alimentares.1–3
Bibliografia:
1. Singh SP, Jadaun JS, Narnoliya LK, Pandey A. Prebiotic Oligosaccharides: Special Focus on Fructooligosaccharides, Its Biosynthesis and Bioactivity. Appl Biochem Biotechnol. 2017;183:613-635. doi:10.1007/s12010-017-2605-2
2. Flores-Maltos DA, Mussatto SI, Contreras-Esquivel JC, Rodríguez-Herrera R, Teixeira JA, Aguilar CN. Biotechnological production and application of fructooligosaccharides. Crit Rev Biotechnol. Published online 2016. doi:10.3109/07388551.2014.953443
3. Passos LML, Park YK. Frutooligossacarídeos: implicações na saúde humana e utilização em alimentos. Ciência Rural. 2003;33(2):385-390. doi:10.1590/s0103-84782003000200034
Bétula
A bétula, também conhecida como vidoeiro, é uma árvore caduca amplamente utilizada na fitoterapia pelas suas propriedades medicinais. Provavelmente, já se cruzou ou até tem uma muito perto de si, pois a bétula encontra-se geograficamente distribuída por quase toda a Europa, centro e norte da Ásia, sendo que em Portugal, é comummente encontrada nas terras altas do centro e norte.
Como planta medicinal, é tradicionalmente conhecida como depurativo, diurético, anti-reumático e anti-inflamatório renal.
As partes da árvore utilizadas para fins terapêuticos são a seiva, casca e folhas (secas). Pode ser usada na forma de infusão, sumo, cápsula ou óleo essencial, sendo encontrada facilmente encontrada na forma de suplemento simples ou composto. Estas estruturas, e sobretudo as folhas secas, são ricas em princípios activos com importante impacto na saúde humana, a saber: flavonóides (hiperósido e derivados da quercetina), taninos, óleo essenciais e leucoantocianidinas, ácido ascórbico, ácidos fenólicos, saponinas e minerais.
Esta composição faz da bétula uma importante planta medicinal, com propriedades depurativas e purificadoras (eliminação de toxinas do organismo), diuréticas (eliminação de líquidos, mas sem irritação rins), protectoras das vias urinárias (rins e bexiga), anti-inflamatórias, antioxidantes, antissépticas (prevenção de infecções urinarias) e, ainda, com acção estimulante da digestão e tónica.
A bétula ou vidoeiro está, deste modo, recomendada para a prevenção ou auxílio no tratamento de doenças e sintomas como:
• Emagrecimento e celulite, pois promove a eliminação de toxinas e é ligeiramente inibidor do apetite;
• Infecções do trato urinário (pielonefrites, uretrites, cistites…);
• Gota (ácido úrico sanguíneo elevado);
• Ureia elevada;
• Retenção de liquidos (edema) e sensação de pernas inchadas (venotónico);
• Prevenção de litíase renal (cálculos nos rins);
• Doenças reumáticas (especialmente para uso externo);
• Inflamação hepática;
• Artrite reumatoide e flebites.
Bibliografia:
1. Németh K, Plumb GW, Berrin JG, et al. Deglycosylation by small intestinal epithelial cell beta‐glucosidases is a critical step in the absorption and metabolism of dietary flavonoid glycosides in humans. Eur J Nutr. 2003;42(1):29‐42.
2. Rastogi S, Pandey MM, Rawat KSA, Medicinal plants of the genus Betula–traditional uses and a phytochemical‐pharmacological review. J Ethnopharmacol. 2015;159:62‐83.
3. 4. Al-Snafi A.E. The medical importance of Betula alba- an overview. J. Pharm. Biol. 2015;5:99–103.
4. Costea T., Vlase L., Ancuceanu R.V., Dinu M., Olah N.K., Popescu M.L., Gird C.E. Chemical composition, antioxidant activity and phytotoxic properties of silver birch leaves. Rom. Biotechnol. Lett. 2016;21:11527–11538.
Cerejeira
A cereja é uma fruta com propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, que auxilia no combate ao envelhecimento precoce, alivia os sintomas de artrite e previne o aparecimento de doenças cardiovasculares. A cereja também possui minerais como potássio e cálcio, necessários para a contração muscular, função nervosa e regulação da pressão arterial.
Além disso, a cereja é uma boa fonte de triptofano, serotonina e melatonina que influenciam no estado de humor e no sono, podendo auxiliar no tratamento da depressão e da insónia.
A cereja possui polifenóis na sua composição, como o ácido clorogênico, que ajudam a regular os níveis de açúcar e de insulina no sangue, evitando picos ou queda da glicemia.
Além disso, as antocianinas presentes na cereja têm ação antioxidante que inibe a ação de enzimas que parecem aumentar o risco de diabetes tipo 2.
Por ser rica em antocianinas, a cereja fresca ajuda a controlar o colesterol ruim que é responsável por formar placas de gordura nas artérias, e por isso, ajuda a prevenir a aterosclerose e a reduzir o risco de doenças cardiovasculares como infarto do miocárdio ou derrame cerebral.
Devido aos seus potentes efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes, a cereja pode reduzir o estresse oxidativo e a inflamação das articulações, prevenindo ou diminuindo os sintomas de artrite ou osteoartrite, como dor ou rigidez nas articulações.
A cereja possui triptofano que é importante para a produção de melatonina, um hormônio que o corpo produz de forma natural e que estimula o sono.
Alguns estudos mostram que ingerir sumo de cereja pela manhã e novamente uma a duas horas antes de dormir aumenta a duração e a qualidade do sono.
É rica em betacaroteno, que é um precursor da vitamina A, importante para manter a visão, especialmente a visão noturna. Além do betacaroteno, a cereja também possui vitamina A na sua composição, o que aumenta a proteção da saúde dos olhos.
Alguns estudos mostram que os polifenóis da cereja podem reduzir a perda de memória, o que pode diminuir o risco de desenvolver Alzheimer, por melhorar o funcionamento dos neurônios cerebrais, a comunicação entre o cérebro e o resto do corpo e ajudar a processar novas informações com eficácia.
A cereja também possui fibras que têm propriedade laxativa, podendo melhorar a saúde digestiva e combater a prisão de ventre. Além disso, os polifenóis da cereja contribuem para o equilíbrio da flora gastrointestinal, o que contribui para o bom funcionamento do sistema digestivo.
Por ser rica em betacaroteno e vitaminas A e C, que são antioxidantes, a cereja ajuda a combater os radicais livres que causam envelhecimento da pele.
A vitamina C da cereja também estimula a produção de colágeno pela pele, diminuindo a flacidez e o aparecimento de rugas e linhas de expressão. Já a vitamina A protege a pele dos danos causados pelos raios ultravioletas do sol.
Bibliografia:
1. Silva, Gonçalo R.; et al. Sweet Cherry Extract Targets the Hallmarks of Cancer in Prostate Cells: Diminished Viability, Increased Apoptosis and Suppressed Glycolytic Metabolism. Nutrition and Cancer. 1-15, 2019.
2. Lage, Nara N.; et al. Dark sweet cherry (Prunus avium) phenolics enriched in anthocyanins exhibit enhanced activity against the most aggressive breast cancer subtypes without toxicity to normal breast cells. Journal of Functional Foods. 64. 103710; 1-14, 2020.
3. Ogur, Recai; et al. Report: investigation of anti-cancer effects of cherry in vitro. Pak J Pharm Sci. 27. 3; 587-592, 2014.
4. Cásedas, Guillermo; et al. Bioactive and functional properties of sour cherry juice (Prunus cerasus). Food & Function. 7. 11; 4675-4682, 2016.
5. Kelley, Darshan S.; et al. A Review of the Health Benefits of Cherries. Nutrients. 10. 3; 1-22, 2018.
Alcachofra
O extrato de Alcachofra, a Cynara scolymus, comum na Europa central e do sul, tem sido utilizado tradicionalmente pelas suas atividades coleréticas (aumento da excreção de bílis e concentração em ácidos biliares) e hepatoprotetoras, associadas ao seu conteúdo em cinarina, luteolina e outros ácidos fenólicos e flavonóides.
Demonstrou diminuir significativamente os níveis de malondialdeído (MDA) alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) e aumentar a atividade da superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT) em lesões hepáticas, indicando efeitos hepatocurativos por redução da peroxidação lipídica e efeitos positivos na via de regulação de reparação de ADN. Esta atividade sugere que a alcachofra possa ser usada no tratamento de doenças hepáticas. De facto, sendo uma fonte de compostos fenólicos (cinarina, ácido ferrúlico), lactonas, flavonoides (luteolina), fitoesteróis (taraxasterol), inulina, fibras e minerais, o extrato de alcachofra exibe um amplo espetro de atividades: antimicrobiana, anti-inflamatória, colerética, hepatoprotetora, hipolipemiante, diurética, antioxidante e anticarcinogénica.
Numa série de ensaios clínicos, a alcachofra demonstrou que além de induzir melhorias nas enzimas hepáticas, era capaz de reduzir significativamente os níveis triglicéridos e colesterol. Os polifenóis presentes no extrato aquoso de alcachofra demonstram um evidente efeito hipolipedemiante e antiaterogénico, possivelmente ajudando a prevenir a aterosclerose atuando sobre o colesterol total, os triglicéridos, o LDL, as interleucinas (inibição de citocinas inflamatórias) e a proteína C reativa, contribuindo para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
Bibliografia:
1. Lattanzio V, Kroon PA, Linsalata V, Cardinali A. Globe artichoke: a functional food and source of nutraceutical ingredients. J Funct Foods. 2009; 1:131-144.
2. Speroni E, Cervellati R, Govoni P, Guizzardi S, Renzulli C, Guerra MC. Efficacy of different Cynara scolymus preparations on liver complaints. J Ethnopharmacol. 2003; 86:203-211.
3. Colak E, Ustuner MC, Tekin N, et al. The hepatocurative effects of Cynara scolymus L. leaf extract on carbon tetrachloride-induced oxidative stress and hepatic injury in rats. Springerplus. 2016; 5(216):1-9.
4. Pereira C, Barros L, Ferreira ICFR. Analytical Tools Used to Distinguish Chemical Profiles of Plants Widely Consumed as Infusions and Dietary Supplements: Artichoke, Milk Thistle, and Borututu. Food Anal Methods. 2014; 7:1604-1611.
5. Pereira C, Calhelha RC, Barros L, Queiroz MJRP, Ferreira ICFR. Synergisms in antioxidant and anti-hepatocellular carcinoma activities of artichoke, milk thistle and borututu syrups. Ind Crops Prod. 2014; 52:709-713.
6. Mocelin R, Marcon M, Santo GD, et al. Hypolipidemic and antiatherogenic effects of Cynara scolymus in cholesterol-fed rats. Rev Bras Farmacogn. 2016.
7. Wu P, Li L, Du GH. Ferulic Acid. Natural Small Molecule Drugs from Plants. 2018: 75-80.
Videira Vermelha
A Vitis vinifera L. é uma planta nativa da Europa e Ásia ocidental, que cresce abundantemente em países mediterrânicos, sendo o vinho a bebida de eleição elaborada a partir das suas uvas, bebida muito apreciada e consumida, desde a antiguidade até aos dias de hoje.
No entanto, outros produtos derivados desta planta têm ganho interesse ao longo dos anos, pelo seu valor nutricional e medicinal, com potenciais benefícios para a saúde. A casca das uvas são ricas em terpenos, norisoprenóides e tióis, e a polpa em ácidos orgânicos e açúcares. A sua concentração em compostos fenólicos, resveratrol e quercetina, conferem-lhe relevantes propriedades antioxidantes e antimicrobianas. As suas sementes, ricas em fenóis e proantocianidinas, parecem ter um papel nutracêutico benéfico para a saúde, para além de lhe serem atribuídas propriedades anti-inflamatórias, anti-ulcerosas, anti-cancerígenas e cardioprotetoras. O óleo das sementes é rico em ácidos gordos essenciais, vitamina E e fitoesteróis, demonstando notáveis atividades antioxidantes e anti-inflamatórias, para além de estar a ser estudada a sua capacidade anti-tumural. O uso tradicional da uva inclui, entre outros, as doenças da pele, patologias oculares, náuseas, dores de garganta, hemorroidas, doenças renais e hepáticas, sendo que na medicina Ayurvédica é considerado um tónico para o coração com utilidade nas doenças cardiovasculares, edema e inflamação.
As folhas da Videira, por sua vez, têm sido utilizadas desde tempos antigos devido às suas diversas propriedades, tal como a ação hipoglicemiante, antimicrobiana, anti-inflamatória e, particularmente, as suas propriedades antioxidantes, benéficas para o organismo. Também utilizadas no tratamento de insuficiência venosa crónica, pela eficácia demonstrada na redução do edema e da dor, atuando ao nível da circulação sanguínea microvascular. Estando as patologias neurodegenerativas e falhas de memória muitas vezes relacionadas com défices ao nível da microcirculação sanguínea cerebral, a Videira poderá apresentar efeitos benéficos a este nível. Para além disto, sendo a obesidade uma doença inflamatória que também afeta os vasos sanguíneos, causando dificuldades na circulação de leptina (hormona da saciedade) até ao cérebro, têm sido estudados os efeitos antiobesidade da V. vinifera, tanto pela sua ação na microcirculação como pelos seus efeitos anti-inflamatórios. As folhas de videira, sendo subprodutos da indústria vinícola, têm vindo a ser utilizadas na medicina tradicional pelos seus efeitos hepatoprotetores, espasmolíticos e vasodilatadores.
Em suma, os compostos naturais presentes na videira protegem as células vasculares endoteliais contra o dano inflamatório, exibindo também uma capacidade antioxidante notável, conferindo-lhe propriedades cardio e hepatoprotetoras, estando mesmo a ser estudado o seu potencial benefício como anticancerígeno.
Bibliografia
1. Martin ME, Grao-Cruces E, Millan-Linares MC, et al. Grape (vitis vinifera L.) seed oil: A functional food from the winemaking industry. Foods. 2020.
2. Ardid-Ruiz A, Harazin A, Barna L, et al. The effects of Vitis vinifera L. phenolic compounds on a blood-brain barrier culture model: Expression of leptin receptors and protection against cytokine-induced damage. J Ethnopharmacol. 2020.
3. Kedage V V., Tilak JC, Dixit GB, Devasagayam TPA, Mhatre M. A study of antioxidant properties of some varieties of grapes (Vitis vinifera L.). Crit Rev Food Sci Nutr. 2007;47(2):175-185.
4. Fernandes F, Ramalhosa E, Pires P, et al. Vitis vinifera leaves towards bioactivity. Ind Crops Prod. 2013;43:434-440.
5. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. Alternative and Complementary Therapies. 2007:304-311.
6. Margină D, Olaru OT, Ilie M, et al. Assessment of the potential health benefits of certain total extracts from Vitis vinifera, Aesculus hyppocastanum and Curcuma longa. Exp Ther Med. 2015;10:1681-1688.
7. Nassiri-Asl M, Hosseinzadeh H. Review of the pharmacological effects of Vitis vinifera (grape) and its bioactive compounds. Phyther Res. 2009.
Hibisco
O hibisco é rico em flavonoides, vitamina C e ácidos orgânicos, que proporcionam diversos benefícios para a saúde, como ajudar a controlar a pressão arterial e favorecer a perda de peso, por exemplo.
Pode ajudar a prevenir e a controlar a hipertensão arterial leve e moderada, já que pode favorecer o relaxamento dos vasos sanguíneos. Acredita-se que esse efeito seja devido à presença de antocianinas em sua composição, o que garante as propriedades antioxidantes e o efeito diurético.
Além de favorecer a diminuição da pressão arterial, o hibisco também pode ajudar a diminuir o colesterol “mau”, o LDL, e os triglicerídeos, além de promover o aumento do colesterol “bom”, o HDL. Esta ação pode ser devido à supressão na síntese de ácidos graxos no fígado, favorecendo a queima de gordura no organismo e a diminuição dos triglicerídeos a nível intestinal.
Pode também ajudar a regular o açúcar no sangue já que é capaz de inibir a atividade de algumas enzimas pancreáticas e intestinais que são responsável pela digestão dos carboidratos no intestino delgado, evitando, assim, picos de glicemia e uma excreção excessiva de insulina.
Devido à presença de polifenois, principalmente antocianinas, flavonoides e outros compostos fenólicos, como o galoil, o ácido clorogênico, a quercetina e o ácido cafeico, o consumo regular do chá de hibisco poderia favorecer a perda de peso e prevenir a obesidade.
O hibisco pode ajudar a inibir a produção de ácidos graxos no fígado, o que pode representar melhora do funcionamento do fígado e promover a prevenção do fígado gordo. Além disso, poderia fornecer enzimas responsáveis pela desintoxicação do organismo, reduzindo, assim, o dano hepático.
Possui propriedade antioxidante devido ao fato de ser rico em polifenóis, principalmente antocianinas, que inibem o stress oxidativo e evitam a formação dos radicais livres, assim como o dano que estes podem causar às células, prevenindo, assim, o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças crónicas.
Também é conhecido por possuir propriedades antimicrobianas e, de acordo com alguns estudos, é capaz de auxiliar no combate das bactérias Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, que são os principais microrganismos associados a infecções urinárias.
Além disso, também possui propriedades diuréticas, ajudando a aumentar a quantidade de urina produzida, favorecendo a eliminação dessas bactérias e prevenindo o surgimento de infeções recorrentes. Acredita-se que isso aconteça devido à presença de antioxidantes que ajudam a regular a aldosterona, um hormônio que controla a produção de urina.
Bibliografia:
1.Jamrozik Daniel, et al. Hibiscus sabdariffa in Diabetes Prevention and Treatment—Does It Work? An Evidence-Based Review. Foods. 11. 1-32, 2022.
2. Alshami Isaam et al. Antimicrobial activity of Hibiscus sabdariffa extract against uropathogenic strains isolated from recurrent urinary tract infections. Asian Pacific Journal of Tropical Disease. 4. 4; 317-322, 2014.
3. Oyindamola Vivian et al. Beneficial Effects of Natural Bioactive Compounds from Hibiscus sabdariffa L. on Obesity. Molecules. 24. 1; 1-14, 2019.
4. Abdallah Emad. Antibacterial efficiency of the Sudanese Roselle (Hibiscus sabdariffa L.), a famous beverage from Sudanese folk medicine. Journal of Intercultural Ethnopharmacology. 5. 2; 186-190, 2016.
5. Da-Costa-Rocha Inês et al. Hibiscus sabdariffa L. – A phytochemical and pharmacological review. Food Chemistry. 165. 424-443, 2014.
6. Ajiboye Taofeek et al. Antioxidant and drug detoxification potentials of Hibiscus sabdariffa anthocyanin extract. Drug and Chemical Toxicology. 34. 2; 109-115, 2011.
7. Jalalyazdi Majid, et al. Efect of hibiscus sabdariffa on blood pressure in patients with stage 1 hypertension. Journal of Advanced Pharmaceutical Technology & Research . 10. 3; 107-111, 2019
8. Hong-Chou Chang et al. Hibiscus sabdariffa extract inhibits obesity and fat accumulation, and improves liver steatosis in humans. Food & Function – The Royal Society of Chemistry. 5. 4; 734-739, 2014.
9. Singh Pragya et al. Nutritional and Health Importance of Hibiscus Sabdariffa: A Review and Indication for Research Needs. Journal of Nutritional Health & Food Engineering. 6. 5; 1-4, 2017.
10. Jiménez-Ferrer, Enrique et al.. Diuretic Effect of Compounds from Hibiscus sabdariffa by Modulation of the Aldosterone Activity. Planta Medica. Vol.78. 1893-1898, 2012.
11. Mea, A. et al. Diuretic Activity of Hibiscus sabdariffa L. in Wistar Rats. International Journal of Pharmacology, Phytochemistry and Ethnomedicine. Vol.9. 10-17, 2018.
12. Suresh, V.; AMMAAN. Medicinal uses of Roselle (Hibiscus sabdariffa). Journal of Medicinal Plants Studies. Vol.5, n.4. 97-98, 2017.
Chá de Java
O Chá de Java, Orthosiphon Stamineus, é um arbusto nativo da Ásia tropical e Austrália, muito cultivado na Indonésia e Vietname. Os principais componentes dos extratos da folha desta planta são os polifenóis, flavonoides, terpenóides, sais de potássio e os derivados do ácido cafeico, cuja ação diurética 1 e uricosúrica tem sido vantajosa, e utilizada na medicina popular, para o tratamento de distúrbios renais e gota, atuando sobre os níveis de cloretos, ureia e ácido úrico 2,3.
Foi demonstrada atividade antibacteriana e anti-inflamatória pelos seus flavonoides através de inibição da lipoxigenase, bem como atividade diurética e inibitória de E.coli uropatogénica por ação antiadesiva ou bloqueadora de entrada 4,5. A bioactividade antimicrobiana deste extrato favorece o controlo e a eliminação urinária de microrganismos, ajudando a aliviar sintomas e a combater infeções do trato urinário 4,6.
Estudos farmacológicos sobre os seus extratos mostraram, ainda, atividade antioxidante, analgésica 7, antitumoral, antidiabética, antihipertensora, antiobesidade, antidislipidémia, gastro, nefro e hepatoprotetora 3,8–11.
Bibliografia:
1. Adam Y, Somchit MN, Sulaiman MR, et al. Diuretic properties of Orthosiphon stamineus Benth. J Ethnopharmacol. 2009;124(1):154-158. doi:10.1016/j.jep.2009.04.014
2. Olah NK, Radu L, Mogoşan C, Hanganu D, Gocan S. Phytochemical and pharmacological studies on Orthosiphon stamineus Benth. (Lamiaceae) hydroalcoholic extracts. J Pharm Biomed Anal. 2003;33(1):117-123. doi:10.1016/S0731-7085(03)00227-9
3. Arafat OM, Tham SY, Sadikun A, Zhari I, Haughton PJ, Asmawi MZ. Studies on diuretic and hypouricemic effects of Orthosiphon stamineus methanol extracts in rats. J Ethnopharmacol. 2008;118:354-360. doi:10.1016/j.jep.2008.04.015
4. Sarshar S, Brandt S, Asadi Karam MR, et al. Aqueous extract from Orthosiphon stamineus leaves prevents bladder and kidney infection in mice. Phytomedicine. 2017;28:1-9. doi:10.1016/j.phymed.2017.02.009
5. Deipenbrock M, Hensel A. Polymethoxylated flavones from Orthosiphon stamineus leaves as antiadhesive compounds against uropathogenic E. coli. Fitoterapia. 2019;139:1-9. doi:10.1016/j.fitote.2019.104387
6. Vahlensieck W, Lorenz H, Schumacher-Stimpfl A, Fischer R, Naber KG. Effect of a herbal therapy on clinical symptoms of acute lower uncomplicated urinary tract infections in women: Secondary analysis from a randomized controlled trial. Antibiotics. 2019;8(4):1-11. doi:10.3390/antibiotics8040256
7. Yam MF, Asmawi MZ, Basir R. An investigation of the anti-inflammatory and analgesic effects of Orthosiphon stamineus leaf extract. J Med Food. 2008;11(2):362-368. doi:10.1089/jmf.2006.065
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9. Akowuah GA, Ismail Z, Norhayati I, Sadikun A. The effects of different extraction solvents of varying polarities on polyphenols of Orthosiphon stamineus and evaluation of the free radical-scavenging activity. Food Chem. 2005;93:311-317. doi:10.1016/j.foodchem.2004.09.028
10. Ameer OZ, Salman IM, Asmawi MZ, Ibraheem ZO, Yam MF. Orthosiphon stamineus: Traditional uses, phytochemistry, pharmacology, and toxicology. J Med Food. 2012;15(8):678-690. doi:10.1089/jmf.2011.1973
11. Singh MK, Gidwani B, Gupta A, et al. A review of the medicinal plants of genus Orthosiphon (Lamiaceae). Int J Biol Chem. 2015;9(6):318-331. doi:10.3923/ijbc.2015.318.331
Canela
A canela é uma especiaria aromática rica em flavonoides, como eugenol, hesperidina e linalool, que têm propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes.
Por conter ótimas quantidades de cinamaldeído, um composto que promove o aumento do metabolismo e melhora a concentração, a canela também ajuda a melhorar a disposição física e mental, além de estimular a queima de gordura corporal, facilitando o emagrecimento.
A canela apresenta propriedades antioxidantes, já que possui compostos fenólicos e flavonoides, como o cinamaldeído e o eugenol, que desempenham papel essencial na eliminação dos radicais livres, redução dos seus danos no organismo e prevenção da oxidação de gorduras.
Devido ao seu potencial antioxidante, a canela pode ajudar a retardar o envelhecimento precoce e é ótima para combater acnes, reduzir a oleosidade e auxiliar no rejuvenescimento.
Bibliografia:
1. Gupta Jain et al. Effect of oral cinnamon intervention on metabolic profile and body composition of Asian Indians with metabolic syndrome: a randomized double -blind control trial. Lipids in Health and Disease. 16. 1-11, 2017.
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3. Jiang Juan et al. Cinnamaldehyde induces fat cell-autonomous thermogenesis and metabolic reprogramming. Metabolism. 77. 1; 58-64, 2017.
4. Visweswara, R, Pasupuleti; GAN, H, Siew. Cinnamon: A Multifaceted Medicinal Plant. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine. Vol.2014. 1-12, 2014.
Colina
A colina é um nutriente diretamente relacionado com a função cerebral, já que é precursor da acetilcolina, ajudando a melhorar a memória e facilitando a aprendizagem. Além disso, também ajuda na desintoxicação do organismo e melhora o funcionamento do fígado.
A colina é produzida em pequenas quantidades pelo organismo, no entanto é importante obter esse nutriente através da alimentação, sendo principalmente encontrado na gema de ovo ou na forma de suplementação alimentar.
É precursora da síntese de componentes essenciais para a membrana célula, como os fosfolipídeos, fosfatidilcolina e esfingomielina, que formam parte da estrutura da célula e influenciam nas suas ações, como sinalização intracelular e exportação hepática de lipoproteínas de baixa densidade.
Reduz as concentrações de homocisteína, uma substância que está relacionada ao dano cerebral e outras doenças crônicas. Estudos têm demonstrado que este composto (homocisteína) se encontra em elevada quantidade em doenças degenerativas como o Alzheimer, demência, doença de Parkinson, epilepsia, doenças cardiovasculares e cancro.
Pode diminuir a inflamação do organismo, devido à diminuição de marcadores de inflamação como proteína C reativa, interleucinas e fator de necrose tumoral enquanto ajuda na síntese de lípidos, regulação de vias metabólicas e desintoxicação do organismo, impactando a função do fígado e evitando doenças como fígado gordo.
Bibliografia:
1. Zeisel Steven and Da Costa Kerry-Ann. Choline: An Essential Nutrient for Public Health. Nutrition Reviews. 67. 11; 615-623, 2009.
2. Zeisel S.H. The fetal origins of memory: The role of dietary choline in optimal brain development. J Pediatr. 2006;149:S131136.
3. Leermakers E.T., Moreira E.M., Kiefte-de J.C., Darweesh S.K., Visser T., Voortman T., Bautista P.K., Chowdhury R., Gorman D., Bramer W.M., et al. Effects of choline on health across the life course: A systematic review. Nutr. Rev. 2015;73:500–522.
4. Buchman A.L., Moukarzel A., Jenden D.J., Roch M., Rice K., Ament M.E. Low plasma free choline is prevalent in patients receiving long term parenteral nutrition and is associated with hepatic aminotransferase abnormalities. Clin. Nutr. 1993;12:33–37.
5. Zeisel S.H., Da Costa K.A., Franklin P.D., Alexander E.A., Lamont J.T., Sheard N.F., Beiser A. Choline, an essential nutrient for humans. FASEB J. 1991;5:2093–2098.
6. European Food Safety Authority Dietary reference values for choline. EFSA J. 2016;14:e04484.
7. Romano K.A., Vivas E.I., Amador-Noguez D., Rey F.E. Intestinal microbiota composition modulates choline bioavailability from diet and accumulation of the proatherogenic metabolite trimethylamine-N-oxide. MBio. 2015;6:e02481.
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Grama
O Agropyron repens, conhecido como grama-comum, é uma planta perene da família das Poaceae, amplamente distribuída na Europa, Ásia e América do Norte. Tradicionalmente, tem sido utilizada na medicina popular devido às suas propriedades terapêuticas, sendo frequentemente incorporada em suplementos alimentares.
É rica em diversos compostos bioativos, incluindo polissacarídeos, saponinas, óleos essenciais, mucilagens e ácidos orgânicos. Esses constituintes conferem-lhe várias propriedades medicinais:
• Facilita a eliminação de líquidos corporais;
• Auxilia na eliminação de toxinas do organismo, promovendo a purificação do sangue;
• Devido ao seu teor de mucilagens, pode ajudar no alívio da obstipação leve;
• A sua ação diurética e antimicrobiana pode auxiliar no tratamento e prevenção de infeções urinárias;
• A sua ação laxante suave pode ser benéfica para a manutenção de um trânsito intestinal saudável.
Bibliografia
1. Chevallier, A. (2001). Enciclopédia das Plantas Medicinais. Lisboa: Verbo.
2. Barros, L., Carvalho, A. M., & Ferreira, I. C. F. R. (2010). The nutritional composition of fennel (Foeniculum vulgare): Shoots, leaves, stems and inflorescences. LWT – Food Science and Technology, 43(5), 814-818.
3. European Medicines Agency. (2012). Assessment report on Elymus repens (L.) Gould, rhizoma. EMA/HMPC/437913/2010.
Laranja Amarga
A laranja-amarga é uma planta medicinal, da espécie Citrus aurantium, muito utilizada como um suplemento dietético para auxiliar no tratamento da obesidade, pois é rica em p-sinefrina, que ajuda a diminuir o apetite e aumentar o metabolismo.
Tem uma forte ação antioxidante que ajuda no reparo da pele danificada, rugas e cicatrizes. Essa ação faz com que, apesar de que o processo natural de envelhecimento ocorra para que a sua pele obter um ar mais jovem uma vez que também ajuda a equilibrar a produção de sebo e atua como um suave e eficaz antisséptico.
Possui cheiro cítrico, fresco e intenso, com uma pequena diferenciação entre aromas doces e levemente amargos. É considerado o óleo da alegria, do prazer de viver .Tem a capacidade de estimular o positivismo e a sensação de bem-estar. Liberta a energia estagnada no corpo, ajudando a ter mais serenidade e tranquilidade para lidar com emoções fortes pois ajuda a aliviar o stress, o nervosismo e a depressão. Ótimo para pessoas que se sentem desanimadas ou desencorajadas diante de situações adversas. Traz movimento e força para agir de forma positiva.
Bibliografia:
1. McKay DL, Blumberg JB. “The role of tea in human health: an update.” J Am Coll Nutr. 2002;21(1):1-13.
2. Higdon JV, Frei B. “Tea catechins and polyphenols: health effects, metabolism, and antioxidant functions.” Crit Rev Food Sci Nutr. 2003;43(1):89-143.
3. Elmets CA, Singh D, Tubesing K, et al. “Cutaneous photoprotection from ultraviolet injury by green tea polyphenols.” J Am Acad Dermatol. 2001;44(3):425-32.
4. Chung JH, Han JH, Hwang EJ, et al. “Dual mechanisms of green tea extract (EGCG)-induced cell survival in human epidermal keratinocytes.” FASEB J. 2003;17(13):1913-5.
5. Fujimura Y, Ueda C, Yuan Y, et al. “Comparison of short-term repeated application and long-term dietary supplementation of sunscreen agent, Polypodium leucotomos extract, and green tea extract on the minimal erythema dose.” J Dermatol Sci. 2012;66(1):54-60.
6. Hsu S. “Green tea and the skin.” J Am Acad Dermatol. 2005;52(6):1049-59.
Centelha
A literatura científica tem demonstrado importantes benefícios para a saúde da Centelha Asiática, atuando como antidiabética e cardioprotetora e na melhoria do suporte vascular, dada a sua ação diurética, hipotensora e antidislipidémica 1. A capacidade diurética da Centelha asiática contribui para a redução da retenção de líquidos, melhoria da microcirculação sanguínea e do tónus venoso, reforçando a função vascular e reduzindo o desconforto, edema e sensação de pernas cansadas.
Demonstrando, ainda, capacidade antitumoral, antimicrobiana, imunoestimulante, antioxidante, ansiolítica e adaptogénica, contribuindo para uma atividade neuroprotetora, melhoria do desempenho cognitivo e memória.
Vários estudos experimentais demonstraram que a Centelha asiática exerce uma ação normalizadora sobre o metabolismo do tecido conjuntivo. Especificamente, ela amplia a integridade do tecido conjuntivo estimulando a síntese de glicosaminoglicano, sem promover a síntese excessiva de colagénio ou o crescimento celular.
Os glicosaminoglicanos são os componentes principais da substância essencial onde as fibras de colagénio são incrustadas, isto é, da matriz intracelular amorfa que circunda os vasos sanguíneos e que ajudam a dar estrutura. O efeito da Centelha no tratamento da celulite está relacionado com a capacidade de ampliar a estrutura de tecido conjuntivo e reduzir a esclerose, enquanto a sua ação na insuficiência venosa e veias varicosas é uma combinação dos seus efeitos sobre o tecido conjuntivo e a sua capacidade de regular o fluxo sanguíneo através dos membros afetados.
Ao nível da pele, a aplicação tópica de cosméticos com extrato de centelha asiática pode ser utilizada como uma possível estratégia para prevenir e modular o dano oxidativo, sendo ainda valorizada pelas suas propriedades cicatrizantes. Estas formulações demonstram eficácia na melhoria da hidratação da pele ao aumentar o estado de hidratação à superfície e ao diminuir a perda de água transepidérmica. Como tal, estes extratos são um ingrediente eficaz, não só em cosméticos anti-idade, como também como complemento do tratamento da pele seca e sensível.
Bibliografia:
1. Hamidpour R. Medicinal Property of Gotu kola (Centella asiatica) from the Selection of Traditional Applications to the Novel Phytotherapy. Arch Cancer Res. 2015;3(4):1-7. doi:10.21767/2254-6081.100042
2. Abascal K, Yarnell E. Botanicals for chronic venous insufficiency. In: Alternative and Complementary Therapies. ; 2007:304-311. doi:10.1089/act.2007.13609
3. Bandara MS, Lee EL, Thomas JE. Gotu Kola (Centella asiatica L.); An Under-utilized Herb. Am J Plant Sci Biotechnol. 2011;5(2):20-31.
4. Tiwari S, Gehlot S, Gambhir IS. Centella Asiatica: a Concise Drug Review With Probable Clinical Uses. J Stress Physiol Biochem. 2011;7(1):38-44.
5. Chandrika UG, Prasad Kumara PAAS. Gotu Kola (Centella asiatica): Nutritional Properties and Plausible Health Benefits. In: Advances in Food and Nutrition Research. ; 2015:125-157. doi:10.1016/bs.afnr.2015.08.001
6. Provino R. The role of adaptogens in stress management. Aust J Med Herbal. 2010;22(2):41-49.
7. Sarris J, Panossian A, Schweitzer I, Stough C, Scholey A. Herbal medicine for depression, anxiety and insomnia: A review of psychopharmacology and clinical evidence. Eur Neuropsychopharmacol. 2011;21:841-860. doi:10.1016/j.euroneuro.2011.04.002
8. Yasurin P, Sriariyanun M, Phusantisampan T. Review: The Bioavailability Activity of Centella asiatica. KMUTNB Int J Appl Sci Technol. 2015;9(1):1-9. doi:10.14416/j.ijast.2015.11.001
9. Ratz-Łyko A, Arct J, Pytkowska K. Moisturizing and Antiinflammatory Properties of Cosmetic Formulations Containing Centella asiatica Extract. Indian J Pharm Sci. 2016; 78(1): 27-33.
Gengibre
Amplamente conhecido e utilizado como um condimento alimentício, apresenta propriedades gastroestimulantes que favorecem a ação digestiva gástrica. Este ingrediente tem ganho relevância e notoriedade, graças à sua riqueza em vários derivados triterpénicos e gingeróis.
Estudos demonstram uma actividade antioxidante, anti-lipidérmica e promotora da secreção de saliva, bílis e sucos gástricos. Esta conjugação de factores leva a uma digestão mais eficiente e equilibrada. Alivia também digestões perturbadas pelo enjoo do movimento e enjoo matinal.
Nos testes realizados in vitro e in vivo, o Gengibre demonstrou desempenhar um papel relevante na neutralização da toxicidade induzida pela exposição ao chumbo (Pb), ajudando a prevenir danos neurais, hepáticos, renais e hematopoiéticos. Para além disso, ajuda na prevenção de danos mitocondriais e apoptose induzidos pela exposição ao Cádmio, nos ensaios in vitro.
Com base nestes estudos, foi possível concluir as propriedades antioxidantes protetoras atribuídas ao Gengibre, especialmente contra a toxicidade causada pelo cádmio e chumbo, estava atribuída à sua riqueza e composição privilegiada em compostos orgânicos sulfurados, tal como o dialil tetrasulfídio.
Estes compostos organo sulfurados também podem ser encontrados em outras espécies alimentares, tal como a cebola e o alho. A sua capacidade de quelação dos metais pesados, providenciada por aminoácidos sulforados (S-alil cisteína e S-alil mercaptocisteína) e compostos com grupos amina e carboxil, é responsável por promover a excreção de chumbo e de cádmio do organismo.
A suplementação com gengibre demonstrou, através de ensaios in vivo, a capacidade de atenuar as consequências da toxicidade ao nível renal, das gónadas e espermático.
Para além disso, parece desempenhar um papel estimulante sobre o sistema circulatório, ajudando a estimular a perfusão do sangue e melhorando a circulação.
Bibliografia:
1. Zhai Q, Narbad A, Chen W. Dietary strategies for the treatment of cadmium and lead toxicity. Nutrients. 2015;7(1):552-571.
2. Ali, Badreldin H.; et al. Some phytochemical, pharmacological and toxicological properties of ginger (Zingiber officinale Roscoe): A review of recent research. Food and Chemical Toxicology. 46. 409–420, 2008.
3. Hasani, Hossein; et al. Does ginger supplementation lower blood pressure? A systematic review and meta‐analysis of clinical trials. Phytotherapy Research. 1-9, 2019.
4. Nishidono Y., Saifudin A., Nishizawa M., Fujita T., Nakamoto M., Tanaka K. Identification of the chemical constituents in Ginger (Zingiber officinale) responsible for thermogenesis. Nat. Prod. Commun. 2018;13:869–873.
5. Shahrajabian M. H.; Sun W.; Cheng Q. Clinical aspects and health benefits of ginger (Zingiber officinale) in both traditional Chinese medicine and modern industry. Acta Agric. Scand., Sect. B 2019, 69, 546–556.
6. Mohammed A.; Ali A.; Owais M.; Yagi S. In vitro anti-inflammatory activity of ginger (Zingiber officinale Rosc.) rhizome, callus and callus treated with some elicitors. J. Med. Plants Res. 2019, 13, 227–235. 10.5897/JMPR2019.6758.
Gengibre
Amplamente conhecido e utilizado como um condimento alimentício, apresenta propriedades gastroestimulantes que favorecem a ação digestiva gástrica. Este ingrediente tem ganho relevância e notoriedade, graças à sua riqueza em vários derivados triterpénicos e gingeróis.
Estudos demonstram uma actividade antioxidante, anti-lipidérmica e promotora da secreção de saliva, bílis e sucos gástricos. Esta conjugação de factores leva a uma digestão mais eficiente e equilibrada. Alivia também digestões perturbadas pelo enjoo do movimento e enjoo matinal.
Nos testes realizados in vitro e in vivo, o Gengibre demonstrou desempenhar um papel relevante na neutralização da toxicidade induzida pela exposição ao chumbo (Pb), ajudando a prevenir danos neurais, hepáticos, renais e hematopoiéticos. Para além disso, ajuda na prevenção de danos mitocondriais e apoptose induzidos pela exposição ao Cádmio, nos ensaios in vitro.
Com base nestes estudos, foi possível concluir as propriedades antioxidantes protetoras atribuídas ao Gengibre, especialmente contra a toxicidade causada pelo cádmio e chumbo, estava atribuída à sua riqueza e composição privilegiada em compostos orgânicos sulfurados, tal como o dialil tetrasulfídio.
Estes compostos organo sulfurados também podem ser encontrados em outras espécies alimentares, tal como a cebola e o alho. A sua capacidade de quelação dos metais pesados, providenciada por aminoácidos sulforados (S-alil cisteína e S-alil mercaptocisteína) e compostos com grupos amina e carboxil, é responsável por promover a excreção de chumbo e de cádmio do organismo.
A suplementação com gengibre demonstrou, através de ensaios in vivo, a capacidade de atenuar as consequências da toxicidade ao nível renal, das gónadas e espermático.
Para além disso, parece desempenhar um papel estimulante sobre o sistema circulatório, ajudando a estimular a perfusão do sangue e melhorando a circulação.
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6. Mohammed A.; Ali A.; Owais M.; Yagi S. In vitro anti-inflammatory activity of ginger (Zingiber officinale Rosc.) rhizome, callus and callus treated with some elicitors. J. Med. Plants Res. 2019, 13, 227–235. 10.5897/JMPR2019.6758.
Morosil®
O Morosil é composto por extrato seco de laranja moro (Citrus sinensis L.O.Moro), uma fruta rica em flavonoides com ação antioxidante, anti-inflamatória e imunomoduladora. Pode ser indicado para ajudar a emagrecer ou manter o peso corporal, controlar os níveis de colesterol e manter a pele saudável.
O Morosil pode ajudar a emagrecer porque contém compostos bioativos, como antocianina cianidina 3-glicosídeo, naringenina e hesperidina, que parece reduzir o acúmulo de lipídios nas células de gordura e diminuir a inflamação. No entanto, para perder ou manter o peso, deve ser incluído em uma dieta com poucas calorias, associada à prática regular de exercícios físicos.
Os flavonoides presentes no Morosil reduz o stress oxidativo, impedindo a oxidação das células de gordura e ajudando, assim, a controlar os níveis de colesterol no sangue.
O Morosil ajuda a equilibrar o sistema imunitário, uma vez que os flavonoides presentes atuam na manutenção das funções das células de defesa. Entretanto, para equilibrar o sistema imunitário é importante também manter uma alimentação saudável, praticar atividades físicas regularmente, ter boas noites de sono e beber bastante água.
Por conter compostos bioativos com ação antioxidantes, o Morosil pode combater o excesso de radicais livres, evitando os danos às células saudáveis e reduzindo, assim, o risco do desenvolvimento de câncer.
Mantém a pele saudável por conter antocianinas que protegem a pele contra os danos causados pelos radicais livres, ajudando a evitar o envelhecimento precoce.
As antocianinas ajudam a diminuir a inflamação e equilibrar o metabolismo de energia, melhorando a sensibilidade do hormônio insulina e ajudando, assim, a evitar a diabetes.
Bibliografia
1. MAGALHÃES, L, Maísa et al. Effects of Moro orange juice (Citrus sinensis (l.) Osbeck) on some metabolic and morphological parameters in obese and diabetic rats. Science of Food and Agriculture. 1-12, 2020
2. BRISKEY, David et al. Effectiveness of “Moro” Blood Orange Citrus sinensis Osbeck (Rutaceae) Standardized Extract on Weight Loss in Overweight but Otherwise Healthy Men and Women—A Randomized Double-Blind Placebo-Controlled Study. Nutrients. Vol.14. 3.ed; 1-14, 2022
3. LIMA, P, Lucas; BARBOSA, P, Antony. A review of the lipolytic effects and the reduction of abdominal fat from bioactive compounds and moro orange extracts. Heliyon. Vol.7. 8.ed; 2021
4. PURIFARMA. Citrus sinensis L.O.Moro. Disponível em: <https://purifarma.com.br/Arquivos/Produto/citrus-sinensis.pdf>. Acesso em 30 jul 2024
Café Verde
O café verde, do inglês green coffee, é um suplemento alimentar rico em ácido clorogênico e cafeína, que têm ação antioxidante e termogênica, que age estimulando o metabolismo e fazendo com que o organismo gaste mais energia mesmo em repouso, além dificultar a absorção de gordura, sendo indicado para emagrecer. Além disso, o café verde ajuda a reduzir a absorção de glicose após as refeições, o que pode ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue.
Tem propriedades antioxidantes e termogénicas, especialmente devido ao ácido clorogénico presente em sua composição e, por isso, pode ser indicado para auxiliar no tratamento de obesidade, diabetes ou pressão alta em hipertensos leves.
Além disso, por conter cafeína, o café verde pode ajudar a melhorar a disposição, a sensação de bem estar e a reduzir a sonolência e o cansaço.
Bibliografia:
1. TEMPLE, J. L.; et al. The Safety of Ingested Caffeine: A Comprehensive Review. Front Psychiatry. 8. 80, 2017
2. BAUER, D.; et al. Effect of Roasting Levels and Drying Process of Coffea canephora on the Quality of Bioactive Compounds and Cytotoxicity. Int J Mol Sci. 19. 11; 3407, 2018
3. CHOI, B. K.; et al. Green coffee bean extract improves obesity by decreasing body fat in high-fat diet-induced obese mice. Asian Pac J Trop Med. 9. 7; 635-43, 2016
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7.SANLIER, N.; ATIK, A.; ATIK, I. Consumption of green coffee and the risk of chronic diseases. Crit Rev Food Sci Nutr. 59. 16; 2573-2585, 2019
Pimenta Caiena
A pimenta caiena é um fruto que promove muitos benefícios para a saúde, como favorecer o emagrecimento, ajudar no tratamento da psoríase, aumentar a libido, melhorar a circulação e aliviar as dores.
Esses benefícios são possíveis, porque a pimenta caiena é um condimento rico em capsaicina, flavonoides e betacaroteno, que são compostos alcalóides e carotenos com propriedades antioxidantes, analgésicas, termogênicas e anti-inflamatórias.
Por ter ótimas quantidades de capsaicina, um composto alcaloide com efeito termogênico, a pimenta caiena estimula a queima de gordura corporal, ajudando no emagrecimento.
Além disso, a pimenta caiena também reduz a velocidade de digestão dos alimentos, diminuindo a fome ao longo do dia e favorecendo, assim, na perda de peso.
No entanto, para ajudar a emagrecer, a pimenta caiena deve fazer parte de uma dieta saudável, associada à práticas regulares de atividades físicas.
Por aumentar a frequência cardíaca, melhorando a circulação de sangue, além de promover a sensação de bem-estar e prazer, a pimenta caiena ajuda a promover a libido.
A pimenta caiena melhora a circulação sanguínea, porque é rica em capsaicina, um composto bioativo que promove a liberação de óxido nítrico, um composto que relaxa a musculatura das veias e artérias, facilitando a circulação de sangue.
Por conter luteína, zeaxantina e betacaroteno, que são carotenoides com ação antioxidante, a pimenta caiena protege as células da pele contra os danos provocados pelos radicais livres, prevenindo a formação de rugas, a flacidez e o envelhecimento precoce.
Por ser uma boa fonte de compostos bioativos antioxidantes e anti-inflamatórios, como capsaicina, betacaroteno e flavonóides, a pimenta caiena melhora a saúde das artérias e ajuda a controlar os níveis de colesterol “mau”; LDL, no sangue, evitando doenças cardíacas, como pressão alta, infarto e aterosclerose.
Bibliografia:
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Crómio
A forma trivalente de Crómio foi proposta como elemento essencial aos mamíferos há mais de 60 anos, por ser um elemento envolvido em várias reações bioquímicas cruciais no metabolismo, incluindo regulação do metabolismo dos hidratos de carbono, dos lípidos e potencialmente também das proteínas, por aumento da eficácia da insulina. Está presente em quase todos os alimentos, mas em concentrações muito baixas, pelo que a maioria do Crómio dietético provém do processamento de comida em equipamentos de aço inoxidável, o que pode verificar-se insuficiente na sociedade ocidental atual.
Níveis de Crómio adequados parecem estar relacionados com a melhoria da resistência à insulina, ajudando na regulação dos níveis de glicose no sangue, fator especialmente relevante no controlo do apetite e inibição dos ímpetos para consumo de hidratos de carbono. O Crómio parece, também, desempenhar um importante papel anti-inflamatório, já que a atenuação da resistência à insulina resulta na diminuição de citocinas pró-inflamatórias.
O Crómio também tem a capacidade de aumentar a produção de enzimas antioxidantes e inibir a peroxidação lipídica, modulando o stress oxidativo nas células e a inflamação, causados pela hiperglicémia na diabetes tipo.
Como tal, a suplementação com Crómio é reconhecida por ser um coadjuvante no tratamento da diabetes, devido ao seu papel no metabolismo da insulina. Ativa as vias de sinalização intracelular incluindo o aumento da densidade de proteínas GLUT4 (transportador de glicose) na superfície da membrana celular e, portanto, aumenta o transporte de glicose para as células, apresentando efeitos benéficos no controlo glicémico.
Alguns estudos relacionam o uso de suplementos de Crómio com melhorias no perfil lipídico, incluindo decréscimo dos níveis de colesterol LDL e triglicerídeos. A sua carência pode resultar em concentrações elevadas de insulina circulante, hiperglicémia, hipercolesterolémia e aumento de gordura corporal.
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